O Hobbit: A Desolação de Smaug

Que Tolkien é minha paixão, disso todo mundo sabe. Que a trilogia d'O Senhor dos Anéis é fantástica, também. Então não é nenhuma surpresa que os filmes d'O Hobbit agradem tanto os fãs declarados de Tolkien, mobilizando uma enxurrada de nerds e geeks do mundo inteiro para assistir as aventuras de Bilbo Bolseiro nos cinemas. 
O segundo filme da trilogia O Hobbit estreou em dezembro do ano passado e apesar de eu ter assistido na época da estreia, enrolei para falar sobre ele porque o filme é tão interessante que acho que você deve vê-lo duas vezes antes de conseguir formar alguma opinião sobre ele. O filme te tira o fôlego. A trama é rápida (apesar do longo tempo de duração do filme) e o interessante é que sempre está acontecendo alguma coisa. O Hobbit: A Desolação de Smaug é, na minha opinião de quem ainda não leu o livro, mais legal do que o primeiro por um simples motivo: não é maçante. Quando fui ao cinema assistir O Hobbit: Uma Jornada Inesperada, depois de algum tempo fiquei pensando que filmes daquele tipo eram feitos para serem vistos no conforto da sua casa, comendo pipoca e assistindo dvd. O segundo filme da trilogia mudou completamente essa ideia que eu tinha formado depois de assistir o primeiro. Não sei se foi a aparição de novos personagens ou se pela história se passar em vários lugares diferentes ao mesmo tempo, tendo vários POV, mas ele me agradou mais.
Ah, e de novo fui trolada, achando que Beor era o Tom Bombadil. Meu namorado também foi trolado, o que prova que não fui só eu que pensei daquela forma. Se bem que quem achou que o Mago Castanho era o Tom Bombadil eu não tem lá aquela moral pra falar alguma coisa agora. Seria mais simples pra todo mundo se eles finalmente colocassem o Tom Bombadil no filme. Você sabe, a expectativa pela aparição do Tom Bombadil é tanta que você acaba se confundindo um pouco.
Sobre os efeitos especiais, não preciso nem comentar. São incríveis. O dragão, as lutas, o efeito visual, tudo. Incrível. A aparição de Sauron, então, nem se fala. Esses elementos e cenas que os roteiristas mais  o diretor colocaram para dar uma ligação com os eventos que se sucedem em O Senhor dos Anéis ficaram muito bons, principalmente porque isso é algo que o próprio Tolkien queria fazer - reescrever partes de O Hobbit para formar uma ligação melhor com a trilogia O Senhor dos Anéis. Apesar de não serem grandes mudanças, são boas, sutis, de forma a não atrapalhar o enredo original do livro.
E, respondendo a pergunta de uma amiga, você não precisa necessariamente ter assistido a trilogia O Senhor dos Anéis para assistir O Hobbit. Os eventos de O Hobbit são anteriores aos eventos d'O Senhor dos Anéis, de forma que a ordem dos filmes fica realmente a critério do espectador. É claro que fica mais interessante se você assistir primeiro a trilogia e depois ir assistir os filmes d'O Hobbit, porém não é uma regra. É algo estilo Star Wars e seus episódios. São seis filmes, mas os primeiros episódios foram gravados por último, porém, a ordem deles é cronológica, de modo que fica a seu critério a ordem de assisti-los. Se você quer se surpreender com o famoso "Luke, I'm your father", assista aos três últimos primeiro (a ordem correta) porque eles são os primeiros filmes a serem gravados, entende? Eu sei que você me entende.
Portanto, fãs de Tolkien que ainda não assistiram o novo filme d'O Hobbit, corram para o cinema e que a força esteja com vocês! :)


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