Na minha estante: Inferno, Dan Brown ♥


Tem aquele tipo de livro bacana que te prende do começo ao fim. Você não sente vontade de comer, dormir, quem dirá de parar para, sei lá, ir viver. Sem chance. Tem aquele tipo de livro que consome sua atenção e suga a sua vida até que você leia a última frase da última folha. Sem pular parágrafos. Esse tipo de livro nem sempre é bom, porém é fascinante o suficiente para vender milhões (ou não) e fazer com que o leitor simplesmente se delicie em cada uma das páginas lidas.

Bom, eu tenha essa coisa com livros do Dan Brown. E acho que todo mundo deve ter. Você um livro dele numa livraria e já pensa: "Wow, deve ser bom". Consagrado depois de O Código da Vinci, ele podia escrever O Cãozinho Clifford que todos iriam comprar e mesmo que fosse uma droga, iam dizer que foi ao menos razoável - uma inovação. O cara tem o nome. Mas vamos admitir: Dan Brown não é o nome. Ele é o cara. Ele não só tem a sorte de ter um nome forte no mercado literário, como tem o talento de escrever extremamente bem, além de ter essas tramas intricadas e cheias de suspense cravadas em sua mente. Com romances recheados de arte, conteúdo histórico e científico, é impossível não gostar pelo menos um pouquinho da maneira como Dan Brown desenrola suas histórias.

Com Inferno, não podia ser diferente.

Ainda não conclui a leitura (estou na metade, oi!), mas você sabe: Robert Langdon encontra uma mulher misteriosa e com um passado misterioso, a qual está profundamente envolvida em qual seja a trama do momento. Mas você também sabe: apesar de ser o mesmo clichê Langdon-mocinha-história da arte-e-ciência, a coisa toda é muito interessante e cheia de suspense. Não tem como não se surpreender com algumas cenas lidas, com alguns parágrafos inesperados ou com acontecimentos repentinos. Sem contar que Dan Brown é um dos únicos autores que me recuso a ler o livro e pular algum parágrafo que sequer, mesmo que seja um monte de informação sobre alguma obra de arte que não vai influenciar a história em si. Não - o conteúdo é bom e, por vezes, verídico. É como ir à Itália de graça e sem sair debaixo das cobertas.

Inferno é uma alusão ao último livro da Divina Comédia, de Dante Alighieri, como todos devem saber. O famoso retrato de Dante já na capa do livro deixa bem clara a referência para quem por ventura não tivesse feito a conexão ainda. Como esperado, a história conta com várias referências ao período histórico vivido por Dante, assim como A Divina Comédia e as muitas obras de arte que foram feitas em homenagem e referência de Dante e seus poemas épicos. De uma forma que só Dan Brown consegue fazer, ele mistura tudo isso com tecnologia de ponta, trabalhando dessa vez sobre a polêmica da superpopulação e de vírus criados em laboratórios. Apesar do conteúdo ser um pouco complexo, a maneira como o autor desenvolve a história e a própria escrita (sem muitos termos técnicos) ajuda a fácil compreensão até mesmo de alguém como eu, que nunca tinha lido nada muito a fundo sobre biogenética. Não posso falar nada muito concreto ainda sobre o livro, até porque ainda nem terminei ele. Mas você sabe. É Dan Brown. E sendo Dan Brown, o final provavelmente vai ser algo no estilo de O Símbolo Perdido - nem perto do que imaginei e surpreendentemente bom!



Comments
One Response to “Na minha estante: Inferno, Dan Brown ♥”
  1. Hey Stein! Cara to muito ansioso para ler esse livro!
    Deixei um selo para tu lá no Estrela de Gelo http://estrela-degelo.blogspot.com.br/2013/08/novo-selo-uhul.html

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