Porque gostar de Revolution!

Misturar o criador de Supernatural com os produtores de Fringe só poderia, é claro, resultar em algo incrível e digno de uma trama intrincada com ação e suspense em todos os episódios. Esse é um dos grandes motivos pelo qual a série Revolution está crescendo e ganhando espaço considerável na mídia. Se não bastasse os grandes nomes que estão por trás das câmeras (atire a primeira pedra quem não se interessou quando viu o nome do JJ Abrams aparecendo no começo do episódio Pilot), a série conta com uma história distópica verdadeiramente boa.


A energia do mundo acabou. Numa noite qualquer, quinze anos atrás, um apagão repentino fez com que tudo simplesmente parasse de funcionar. Energia elétrica, carros, telefones, televisão, internet - nada disso mais importa. A humanidade foi dragada para uma nova idade da pedra, sem absolutamente nenhum tipo de tecnologia moderna no qual se agarrar. Com isso, os Estados Unidos (como sempre) caiu, dando origem a um milhão de milícias diferentes que querem, você sabe, dominar o mundo. A maior delas é a República de Monroe, que vive em guerra contra a Geórgia (a mais legal, na minha opinião) e contra seus próprios civis. A questão é que a milícia não é exatamente uma República, muito embora eles gostem de usar esse termo. É, na verdade, uma ditadura militar que, por ser fundada por ex-militares, é violenta, sanguinária e faminta de poder. A intenção de Monroe não é planejar o bem e instaurar uma Nova Ordem que reconstrua o mundo e a sua tecnologia, mas sim adquirir mais e mais poder para ter tudo sob seu controle. Todos que se opõe a ele morrem. Até mesmo ter a bandeira dos Estados Unidos da América é crime passível de morte. Contra Monroe, temos a Geórgia e, claro, os Rebeldes. 


Em Revolution, não temos um protagonista apenas, o que deixa tudo muito mais complexo e interessante. Charlie é a mais nova, com vinte e tantos anos (ou quase isso), ela era muito jovem quando o apagão acabou e, apesar disso, ela ainda tem alguns flashbacks bastantes fortes do passado. Temos também Miles (de longe, meu personagem favorito - aliás, gostaria de saber se alguém no mundo não gosta de um personagem como ele), tio de Charlie, com um passado mais do que um pouco intrigante. A todo momento estamos descobrindo coisas novas sobre ele. Nora, Capitão Neville, Jason, até mesmo Bass Monroe são personagens importantes para todo o desenrolar da história e da trama que a envolve. 


O melhor de tudo é que apesar da trama ser complexa, ela não se perde. Quer dizer, todos os personagens e todos os lugares nos quais se ambientam a série possuem tecnologia e têm conhecimento dela. No entanto, não existe meio de utilizá-la. No começo, achei que em algum momento, ocorreria algum furo sutil, alguma coisinha aqui e ali que ninguém perceberia. Mas, bem, isso não aconteceu. E se aconteceu, estava tão preocupada em entender a história e fissurada nas explosões (sds, Nora, personagem que gosta de explodir as coisas o tempo inteiro e isso é muito, muito legal) e lutas geniais (de espadas, gente, espadas) que nem sequer notei. A série consegue te prender em todos os episódios porque sempre está acontecendo alguma coisa importante. Não tem aquela coisa de pular um episódio e você não vai perder nenhum trecho da história. Nada disso. Você precisa - e quer - assistir todos eles para compreender exatamente o que diabos está acontecendo na República de Monroe. Série recomendadíssima para fãs das produções incríveis de JJ Abrams (e das coisas que Eric Kripke cria, você sabe) e para aqueles que curtem uma boa e velha ficção científica, assim como eu.

Comments
7 Responses to “Porque gostar de Revolution!”
  1. PERFEITA! Quando eu vi que ia sair coisa do JJ e do Eric eu... eu PIREI! E quando vi que alguns dos personagens de Lost (Juliet <3 Jacob <3) iriam estar nessa série também (com o pai da Bella, vê que coisa?) eu PIREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI mais ainda! [A]
    Eu fiquei com medo de cancelarem a série com aquele hiatus de 4 meses (juro, que tortura!D=) mas eles mantiveram e agora é um grande sucesso! Um sucesso bem merecido!
    p.s.: quero assistir os últimos episódios, mas cadê computador consertado para isso?
    p.s.s.: MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIILES! <333333333
    p.s.s.s.: As lutas são realmente incríveis! *-*~~

  2. Unknown says:

    POIS É CARA, quem diria que o Charlie Swan era tuuuuuuuuuuuudo isso, né?! haha

    PS: Os episódios finais estão FANTÁSTICOS.
    PPS: MIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIILES <3 +1

  3. Oi, deixei um selo para você no meu blog, confira! http://estrela-degelo.blogspot.com.br/2013/06/ganhei-outro-selo.html

  4. MAX says:

    Olá Amanda,

    Olha, ainda não assisti a essa série, mas sua resenha me deixou tentado - eu acompanho umas vinte, então... Lógico que tudo que leva o nome JJ Abrams deixa os fãs de ficção científica empolgados, o cara é muito talentoso! Vou tentar arrumar tempo para conferir Revolution. Se eu ficar viciado na série a culpa é sua, rsss.

    Bjs.

  5. Ren says:

    Comecei a assistir a série porque vi você comentando aqui. HAHAHAH Único comentário: Nora, foi-se tarde e sacanagem o que fizeram com o Monroe na season finale.

    Ps: demorei uns dez episódios para relacionar o Miles com o Charlie Swan, embora achei estranho ele soar tão familiar HAHAHAHAAHAHAHAH ♥

    Bass ♥

  6. Unknown says:

    Oi Reeeen! :D Cara, demorei mais ou menos o mesmo tempo para deduzir que o Miles era o Charlie e também achava super esquisito eu ter certeza que conhecia o ator, mas não lembrar de qual filme/série. HAUSHAUSHS x)

    Beijo!

  7. Galera, nova pág. de Revolution no facebook, espero que curtam, qualquer coisa é só comentar lá. Demais essa série.

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