Game of Thrones: Como não amar? ♥



Contêm spoilers. Dos grandes.

Sou completamente fascinada por histórias épicas: fictícias ou não. Então coloque a espada na mão de um ator, faça-o usar roupas medievais e parecer remotamente com um guerreiro com sede de sangue que eu já estou sentando na frente da televisão, vidrada e apaixonada pela série, filme, ou o que seja. Não precisa nem ter uma história muito fundamentada, contanto que tenha lutas épicas e bem produzidas. Mas é claro que a coisa toda fica infinitamente mais legal se a história for boa e ter uma trama tão intrincada que te faz ter um pouco de dor de cabeça ao pensar para quem vai ou não torcer. Principalmente quando os vilões e os mocinhos são tão relacionados como são em Game of Thrones. Toda personagem tem um lado iluminado e um lado obscuro exceto o Joffrey que é a personificação do coisa ruim, com segredos podres e sujos. Veja só, até Ned Stark tinha um que resultou em Jon Snow graças aos deuses novos e antigos, não é, meninas?

Então imaginem quando eu finalmente me rendi às críticas e recomendações da mídia (principalmente porque a 3ª temporada começa hoje!) e assisti Game of Thrones, o ápice das histórias medievais depois de Tolkien, uma história épica com uma rede de intrigas tão absurdamente intrincada que eu de fato fiquei com um pouco de dor de cabeça pra tentar entender.


Sobre os personagens:

Na série, nós temos um vislumbre muito amplo de várias facetas de muitos personagens, os quais são transmitidos como pessoas "reais", com erros e acertos, segredos, um lado bom e ruim que impera em seus corações. Cersei Lannister pode ser uma vadia do inferno pessoa ruim, mas que tem um amor incondicional pelos filhos mesmo querendo envenenar o mais novo no final da segunda temporada e pelo irmão gêmeo. Mas, pensando bem, o amor que ela tem pelo Jaime parece mais doentio do que de fato redentor. Khal Drogo, um dothraki rude e bruto, sedento por sangue e morte, mas que sente o mais sincero dos amores por Daenerys Targaryen, a lua da sua vida. A própria Khaleesi mostra seu lado mais sombrio quando Drogo mata seu irmão, Viserys outra cria do coisa ruim, com a coroa de ouro derretido, e ela fica super tranquila com a coisa toda. Mas isso nós podemos relevar, pois Viserys era um Joffrey Targaryen. Eu não devia, mas adorei essa parte. Você sabe, com toda aquela coisa de propagar o bem e que todos podem melhorar e essa ladainha toda, mas gente, quem não queria ver o Drogo fazendo isso com o Joffrey também, hein? E levando a Cersei de quebra? Melhor ainda! Mas a grande questão que eu gostaria de levantar aqui não é quem é o vilão e quem é o bonzinho, mas que todos os personagens de GoT têm potencial tanto para o bem, quanto para o mal. Veja só o Tyrion. É de longe meu personagem preferido, seguido de Daenerys e Arya (que por acaso tem um espírito assassino que vou te contar, hein). E o Greyjoy! Eu gostava dele até ele matar todo mundo em Winterfell! É isso que estou tentando dizer: GoT é todo baseado em uma guerra de poder e um jogo de tronos onde cada um luta por seus interesses e ideais que julgam corretos. Nós, meros fãs e espectadores, somos privilegiados com os diversos pontos de vista da história justamente por causa disso. É dificílimo, dessa maneira, dizer quem está certo e quem está errado porque cada um tem sua razão para estar lutando e deposita nela toda sua convicção e fé. É aí que a coisa toda encanta.

3ª temporada!

Sobre o enredo:

Incrível. Se um dia eu tiver metade da criatividade do George Martin, já estarei dando pulinhos, batendo palminhas e dando cambalhotas pela sala. Criar uma terra média já é tarefa para poucos, criar histórias para os lugares que situar nela, então, nem se fala. Agora criar uma terra média, a história dela e de todos os reinos situados na dita cuja e ainda criar a história das nobres famílias que governam os Sete Reinos, minha gente, isso é tarefa para um mestre. Ou devo dizer, um Meistre. O enredo no qual se baseia toda a história dos personagens de GoT é tremendamente bem fundamentado, e se tem furos, não percebi e se percebi, é tão bem colocado que dá espaço pra você pensar que talvez tenha sido proposital. Pra ser sincera, não dá nem pra ousar dizer que tem algum furo. George Martin é o cara. E pelo amor de Odin, ignorem essa gente que fica comparando com Tolkien. Pode ter relação quando se trata da terra média, mas ei, as semelhanças param por aí. São literaturas diferentes e é isso que tem que entrar na cabeça de muita gente. Não é só porque alguém está escrevendo sobre batalhas épicas que acontecem na terra média que essa pessoa está plagiando Tolkien. É que nem a época de Crepúsculo, quando todo livro que remetia a vampiros era considerado pelos fãs um plagio descarado de Crepúsculo. POR FAVOR, não cansem minha beleza com isso. Primeiro, vá ler Tolkien e depois, vá ler George Martin para só então falar alguma coisa.


GoT é perfeito para qualquer tipo de pessoa eu ia dizer todas as idades, mas ops, me enganei que adore batalhas sangrentas (a galera é decapitada o tempo inteiro e o autor adora fazer a gente sofrer com mortes inesperadas de personagens inesperados) e jogos de poder. E também tem a parte dos peitos de fora que é pra galera que gosta desse tipo de coisa ficar super feliz com o enredo do episódio, intercalado entre lutas épicas e um pouco de nudez putaria sem censura cenas de sexo explícito e por aí a coisa toda vai CABÔ A MAGIA. GoT é fascinante e completamente viciante justamente por dois motivos, talvez os mais importantes: os personagens e o enredo. Além de, claro, efeitos especiais bem feitos (não do tipo OUaT, graças). Isso sem contar que o autor consegue te fazer sentir uma gana insuportável dos personagens mais odiosos da série, tipo Cersei, Greyjoy e Joffrey. Sério, estou convencida que a Cersei deve ter tido um tipo de relação muito íntima com o coisa ruim, porque o Joffrey é simplesmente cria do coisa ruim e não tem um pinguinho de lado bom na história toda, sendo o cara mais idiota, covarde etc. de todos os tempos e nem tem 20 anos ainda. Ou então você sente muito amor como quando tem partes com a Arya (que é o tipo de pessoa que a Sansa deveria ser também), o Jon ("Você não sabe nada, Jon Snow") e o Tyrion, esbanjando inteligência e estratégia pelos Sete Reinos. É uma montanha russa de emoções, um passeio fascinante pela terra média e para o mundo além da Muralha. Isso é Game of Thrones. Como não amar?

E olha só para quem estou torcendo! A Mãe de Dragões é a minha favorita ao Trono de Ferro.

Comments
2 Responses to “Game of Thrones: Como não amar? ♥”
  1. TYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYYRION! <3 <3 É impossível não gostar de GoT. FIM! *O*

  2. todos querem ela no trono

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