Olha só. Eu descobri nesse fim de semana, enquanto escrevia o Intermezzo V e ia para a terceira parte do livro que Anastácia vai ser um livro enorme. Primeiro porque será um volume único e depois porque já estou na página 102 (Fonte Arial, 12) e não cheguei neeeem na metade. E não sei como chegar lá ainda. Por enquanto, o que eu tenho são somente os mistérios, as situações, e os dramas dos personagens. Aliás, prestem atenção em todos eles. Até naquele bárbaro figurante por quem a Pamys e a Julis já estavam brigando. É. Pois então. E, tudo bem, ele não é exatamente um figurante qualquer, mas elas não sabiam disso na época remota na qual digladiaram pelo pobre coitado.

Mais uma coisinha. Pra quem acompanhou as publicações antigas, aquelas daqueles tempos primórdios, da era das cavernas, quando eu escrevi a trilogia Os Guardiões de Órion, os primeiros livros concluídos da minha vida, vai notar os elementos semelhantes com Anastácia.

Isso tudo, lógico, é por um motivo.

Pra começar, o universo de Anastácia se passa na Província de Órion e ela ganhou bem mais terras do que somente o Reino Leste e Oeste. Sim, minha geografia expandiu consideravelmente desde aquela época. Ah, e os reinos do Leste e do Oeste foram banidos, dando lugar a reinos e impérios bem mais interessantes, inclusive um deserto. As fadas sumiram, os centauros também (por enquanto), o pégasos foi totalmente descartado e seu nome foi doado à um cavalo. Os trolls também foram extintos dessa adaptação e Joe ganhou o nome de Anastácia e uma nova aparência, juntamente com uma história de vida mais emocionante do que um acidente de carro. Além do mais, os elementos modernos foram totalmente incinerados dessa versão. Aaron se tornou Aeron, Dimitri se tornou Kiran e Arkell se tornou um imperador. Isso porque eu gosto desse nome.

Enfim. A Província de Órion ganhou três reinos e dois impérios e, consequentemente, o número de habitantes triplicou, já que até depois dos mares Salaman existem terras que embora não sejam citadas no livro, existem.

O reino de Esca é o menor de todos, forte, bruto, a linhagem real vem de bárbaros desde o princípio e todos os seus reis soberanos foram tiranos - sem exceção. É o reino da nossa princesa Anastácia e do seu melhor amigo e conselheiro escolhido, Kiran Tanote (o marido da Pamys). Kalid Atirena, irmão da princesa, também mora por ali. Ah, o Oráculo também. E os bárbaros (cem deles, para ser precisa), além do Faon Lendar (marido da Julis). Esca é o reino principal da história, antes de Angora e Tena.

Tena é o reino vizinho, principal inimigo de Esca e seus governantes possuem o mesmo histórico de tirania. Orin, ao contrário de ambos, é um reino vizinho de Angora, o qual possuí diversas riquezas naturais e que se abstém de tomar lados em guerras.

Já nos impérios, Angora possui uma arquitetura semelhante à arquitetura grega e os imperadores sempre agiram de maneira pacífica. É a terra natal do príncipe imperial ou mago-aprendiz (como você preferir chamar), Aeron Galen.

Em Greta, as coisas são parecidas, mesmo que este seja o maior império de toda a Província, é o único que possui tecnologia suficiente para navegar. Essas terras possuem o imperador mais jovem da história, Stephen Dilermando, pois sua irmã, a imperatriz Lenora Dilermando, fugiu antes de assumir o controle de Greta e está desaparecida desde então.

Um dia, quando eu estiver com paciência o suficiente, eu desenho o mapa detalhado de toda a Província para vocês. Mas isso será em um futuro distante - muito distante, porque primeiro tem que vir o desenho do Kiran e do Faon, senão serei linchada por certas beta readers aí. É.

Fiz outro desenho de Anastácia com um possível spoiler. Um spoiler desgraçado, pra falar a verdade. E não, não irei dizer quem é o carinha (ou donzela ou até mesmo vadia) debaixo da terra, mesmo que me roguem milhões de pragas ou insistam muito no inbox do Facebook. Não irei dizer.