Entrevista Correio do Povo ♥

Boa noite! que coisa mais formal, uix.
Então, lembram daquela entrevista que eu dei pro jornal da minha cidade duas semanas atrás? Pois então. Ela foi publicada hoje. É. Matéria de uma página inteira com uma foto gigantesca, na qual eu pareço uma coisa de outro mundo de tão blé, mas enfim. Eu supero a parte de meu cabelo estar medonho e de eu estar com a maior cara de envergonhada do mundo. E ei, eu não falei que a Stephenie Meyer escreve mal! Isso foi um pouco de exagero da parte de quem escreveu a matéria, mas enfim. Vocês sabem que eu não gosto de Crepúsculo e que acho cansativo o enredo da saga, mas em momento nenhum eu disse que a autora escreve mal.
Bom, superado essa parte, vamos ao que interessa:


Revelação precoce na literatura
Aos 17 anos e antes de começar a faculdade, a jaraguaense Amanda Steilein já tem seu primeiro livro publicado

Por Pedro Henrique Leal

Escritora jaraguaense lança “O País do Vento – A Batalha das Fadas” (Foto: Eduardo Montecino)


O senso de realização é duplo: recém formada do ensino médio, aos 17 anos, a jovem Amanda Steilein tem outro motivo para comemorar o ano de 2011 – a publicação de seu primeiro livro, “O País do Vento – A Batalha das Fadas”. “Eu fiquei muito surpresa quando recebi a proposta de publicação, por volta de agosto. Eu estava mandando o texto para tudo quanto é editora”, conta animada.
“Esse não é o primeiro livro que eu escrevo, mas é o primeiro a ser publicado”, afirma. Interessada na leitura desde a infância, Amanda já havia escrito várias obras antes de “O País do Vento”, algumas delas incompletas. “Tenho dois livros quase prontos, mas que não consegui terminar, tem horas que fico meio bloqueada e aí é melhor parar um pouco”, diz.
Incentivada a literatura pelo pai, ainda assim os interesses foram para uma direção completamente diferente. “Meu pai é mais interessado em misticismo, paranormal, Óvnis, eu gosto mais de fantasia e contos de fada”, explica. Ainda assim, o pai apreciou a obra. “Eu tava muito ansiosa para saber a opinião dele, a minha mãe adorou, mas mãe é mãe, e eu fiquei surpresa como a aprovação dele”, lembra. Mas surpresa maior foi a publicação: “Foram quase dez editoras, e quando veio a resposta, meu pai até duvidou que fosse sério. Minha professora de português quase teve um infarto, foi muito inesperado”.
Embora tenha começado a ler fantasia moderna com a saga Crepúsculo, Amanda não gosta da série. “Acho meio mal escrito, sou mais fã de Meg Cabot, Dan Brown, e do Eduardo Spohr (autor de A Batalha do Apocalipse)”, comenta. Também não tinha muito interesse na literatura brasileira, por lhe parecer muito “tradicional”, o que transpareceu em “O País do Vento”. “O Brasil não tinha o tipo de ambiente que eu queria para o livro, então eu transferi para a Irlanda, que é justamente a origem da maior parte das lendas de fadas”.
Outra inspiração para o primeiro livro foram as brincadeiras de infância. “Eu sempre brincava com os meus irmãos e minhas amigas que a gente vivia em um mundo mágico e um país de fantasia, daí veio a ideia depois”, relembra com gosto. A maior dificuldade? “Terminar”, responde. “Eu tinha que fechar todas as pontas soltas, e precisei várias vezes voltar atrás, ver como as coisas tinham corrido antes, qual era o nome de alguns personagens, e outros detalhes para evitar inconsistências”, explica.
Além da literatura, trabalha em um cartório perto de casa. No tempo livre, gosta de desenhar e de quadrinhos japoneses – além é claro de escrever. Sobre a literatura jaraguaense, um comentário simples: “Lançam muita poesia, tanto que todo mundo pensou que meu livro era de poesia, não sei bem o por que disso”, comenta.
Agora, com o colégio concluído e o primeiro livro lançado, Amanda se prepara para uma nova etapa: a faculdade. “Vou fazer psicologia no meio do ano, e antes eu vou fazer um curso de artes. O que eu realmente queria para a faculdade era artes visuais, mas não tem aqui”, lamenta. Por enquanto, o livro está disponível apelas pelo site da editora, pois ainda existem algumas barreiras comerciais a serem superadas. Também escreve no seu blog.



Eu precisava citar a Meg Cabot, senão não seria feliz, rs. Assim, eu adorei. É simples, mas é uma ótima oportunidade. Obrigada a todos que me apoiaram desde o começo e isso são várias pessoas. Sábado vou fazer uma postagem especial de Ano Novo e então você vão entender o que quero dizer. Obrigada por tudo gente!

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