Resenha: Retrato do meu Coração, por Meg Cabot ♥

"- Você acha que está apaixonado por ela? – perguntou apoiando o queixo na cabeça de sua esposa.
- Por Maggie? - indagou Pegeen, com voz parcialmente absorvida pela roupa de Edward. - Oh, eu não creio. A menina foi sempre muito cruel com ele.
- Se bem me lembro, você também era muito cruel comigo quando nos conhecemos.
- Isso não é verdade! - ela disse levantando a cabeça.
- Sim, é. Tentou cortar meu dedo com uma faca de pão. 
- Oh - Pegeen voltou a encostar a cabeça no peito do seu marido. - Você mereceu.
Edward arqueou as sobrancelhas, mas preferiu ser prudente e não dizer mais nada." 

"- Eu odeio as festas, e eu não gosto de dançar. - Então ela viu o duque baixava a vista. – Jeremy – sussurrou sentindo que novamente lhe ocorria um acesso de ansiedade. - Por que esta olhando os meus lábios?
O jovem sorriu, e mão esquerda que havia deixado sobre seu ombro a rodeou como se quisesse abraçá-la. 
- Porque eu vou te beijar, Mags." 

 
Retrato do meu Coração é escrito pela diva linda maravilhosa Meg Cabot sob o pseudônimo de Patricia Cabot, por motivos óbvios. É a continuação (mais ou menos, na minha opinião) de A Rosa do Inverno. É dito continuação porque os personagens principais são a Maggie não lembro dela no primeiro livro, hm e o Jeremy lembram do pequeno pentelho Jerry que chorou porque matou uma raposa? É, esse Jerry. E ele cresceu guys. É. Cresceu. Uhum. fora as aparições super fofas do Edward e da Peggen. O Alistair aparece bem pouco *carinha de decepção*, mas nas poucas vezes que ele aparece a gente pode desfrutar da personalidade dele intacta. Enfim, o meu ponto aqui é que li o livro por causa da autora e, como sempre, a Meg Cabot não me decepcionou. Eu já disse o quanto eu idolatro essa mulher, certo? Mas eu digo de novo. Se um dia eu ser como ela - com tantos títulos publicados, tantos personagens diferentes e cativantes à sua maneira, além de todos os best sellers - aimeudeus, eu serei a pessoa mais feliz do mundo. É sério, vou aprender a falar inglês só pra apertar a mão dela e dizer o quanto ela foi importante na minha formação. Não que ela se importe com isso, mas enfim. A questão é que todos os livros dela, T-O-D-O-S, os quais eu li, jamais me decepcionei. Eu não sei o que a dona Meg faz, mas ela faz muito bem. Você sabe quando o livro é dela só pelo jeito irreverente e pela leitura rápida e gostosa com o qual Meg Cabot escreve. Meu Deus, acho que se um dia eu conhecer ela eu vou ficar meio sorrindo feito uma idiota na frente dela e vou engasgar e daí vou falar alguma coisa super mega ultra constrangedora como sempre acontece quando eu fico nervosa.
Enfim, vamos deixar de lado minha adoração apaixonada pela autora e vamos voltar a resenha.
Ao invés da pequena Yorkshire, do cenário campestre de Park Lane, temos dessa vez a mansão Rawlings em Londres. Mudando um pouco os ares, mudamos também a forma da mulher do século XIX. Maggie não é uma fina e recatada moça do interior da Inglaterra, mas sim uma espirituosa garota que corre atrás dos seus sonhos e é capaz de deixar para trás a família e teimosia dos mesmos para perseguir seu grande sonho de ser pintora isso ganhou meu coração de cara porque eu amo desenhar, então né e mesmo que isso signifique ser taxada de "fumadora de ópio", inconsequente e depravada. E o Jerry... Bem, digamos que ele aprendeu direitinho com o tio Edward como conquistar suas garotas. De qualquer modo, mesmo sendo mulherengo (mais do que o Edward e isso é MUITO mais), Jerry consegue ser diferente em personalidade, sendo bem mais explosivo e estando disposto a quebrar quantos narizes forem necessários para ter o que quer. E quando é dito que ele faz o que é preciso pra conseguir o que ele quer, é literalmente. Jerry é capaz de tudo. Apesar disso parecer frio e cruel no começo, ele vai mostrando um lado muito mais gentil no decorrer da história. Aí você vai me dizer "blé, mas isso é tãaaao típico". Está aí. Não nego. Mas Meg Cabot desenvolve a história tão bem que até o último instante você fica torcendo pra que tudo realmente dê certo.
Com vestidos de renda e botas de montaria, não é nada difícil se perder na antiga Londres, nos bailes dos burgueses e na encantadora vida dos personagens que ambientam a história. E não tem nem como eu decidir se esse é ou não é o melhor livro da Meg Cabot. Pra mim, todos eles tem seu encanto e todos eles são de algum modo bons. Não há o melhor, nem o pior, há apenas livros. Ou o meu fanatismo, mas isso não vem ao caso agora (y)


"- Jerry? - ela chamou. 
- O quê? - ele perguntou. 
- Aonde você vai? 
O jovem a olhou com um sorriso ligeiramente torcido.
- Eu não sei. Ao Inferno, eu acho. 
- Oh, - respondeu a garota. - Bem, dê lembranças ao diabo para mim. 
O sorriso desapareceu. 
- Eu darei. 
E depois desapareceu."


"A jovem se calou, observando suas mãos entrelaçadas.
- E o que houve com sua promessa? - perguntou.
Jeremy seguiu a direção de seus olhos, mas só viu sua enorme mão entrelaçando uma outra, pequena e branca.
- Que promessa? 
- A de manter as mãos nos bolsos, canalha miserável.
Jeremy a olhou com frieza. 
-Tem idéia de como é extraordinariamente difícil - perguntou, apertando os dentes - declarar-se a uma mulher que acaba de lhe chamar de canalha miserável?"






"- Sua tia está nas últimas semanas de gravidez, por isso certamente no próximo mês, terá um outro primo. 
- Oh, Bendito Deus! - Exclamou Jeremy deixando-se cair em cima do colchão. E levando suas mãos sob sua cabeça, olhava perdidamente para o dossel.
- Não me diga que ainda estão assim! Eles são como um par de coelhos, não acha? E na sua idade... é nojento."

"- Por Deus santo! - exclamou Jeremy com a voz afogada. Nunca havia se sentido tão perplexo. - Você colocou o meu nome no cachorro, Mags?"

Comments
One Response to “Resenha: Retrato do meu Coração, por Meg Cabot ♥”
  1. Anônimo says:

    [AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA] <333 Eu ja li, verdady.

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