Filme: O Padre ♥

Mas cara, isso que é vampiro de verdade! Feio, nojento, decadente, chupador de sangue e que torra totalmente no sol. Isso sim são vampiros dignos de, sei lá, Padres fodões que não usam armas, mas são capazes de matar com uma colherzinha de mexer o café. E, sim, estou sendo literal.
O filme já começa com um clima de ação. Não é o tipo de filme que começa frio e vai esquentando aos poucos até ferver. Não. O Padre começa explodindo, continua explodindo e termina explodindo também. Ou com uma decapitação nojenta, mas isso não vem ao caso. Vamos definir assim: o filme tem efeitos especiais ótimos, uma história ótima e um desenvolvimento melhor ainda. Você ficar surpreso em algumas partes bem, eu teria ficado se não tivesse assistido o filme sem querer quando cheguei da aula terça-feira, culpa da minha mãe -qw e em outras tem vontade de chorar.
Um dos pontos que mais gostei no filme foi o vilão. Ele não é um vilão covarde que manda os outros fazerem o seu trabalho sujo. Nem sonhando. Ele é do tipo que convoca um exército de vampiros e vai na comissão de frente, decapitando todo mundo sem pensar duas vezes. Além disso, tem um dos mocinho - o xerife Hicks. Quando ele apareceu para avisar o Padre sobre uma coisa que eu não vou falar porque não quero dar spoiler #má, pensei que ele iria atrapalhar tanto a ação do Padre que iria atrasar a missão e estragar tudo.
Mas cara, como eu estava errada. Quando o Padre chega na pacata cidadezinha que Hicks mantém na linha, ele mostra seu verdadeiro eu. E que verdadeiro eu, deixe-me dizer. Hicks não é um típico xerife de filme, daqueles que falam sobre a lei a cada cinco segundos. Ah, claro que não. Estamos falando de uma nova raça de xerifes, do tipo que atiram pra cima, no carro e apontam a arma para a cabeça dos arruaceiros até eles irem embora da sua cidade.
A mocinha? Bem, a mocinha é simplesmente a coisa menos mocinha que eu já vi. Não que seja ruim - ela é perfeita e é por isso que ela não parece uma mocinha, embora seja uma mocinha perfeita. Entenderam? É que ela luta com seu amado em uma sincronia perfeita. Os dois se amam, mas ele ainda crê amar outra que perdeu há muito tempo. Já a mocinha sequestrada é só a típica mocinha sequestrada de sempre. Grita, faz perguntas estúpidas e quase mata todo mundo pelo fato de ser usada como isca para atrair os mocinhos.
Em suma, o filme é fantástico. Os efeitos especiais são maravilhosos e não consegui perceber alguma falha muito estúpida e relevante no enredo. E posso apostar que o Padre é o mesmo ator que fez Legião. Mas né, estou só pensando aqui.


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