Resenha: Vampiros em Dallas, Série Sookie Stackhouse, por Charlaine Harris

Não sei se é porque eu estou de saco cheio de ler sobre vampiros e pra mim gostar da história tem que ser um conceito muítissimo original ou a continuação de uma das minhas amadas séries (estou falando de The Morganville Vampires, Vampire Academy ou Diários do Vampiro). Além do mais, a coisa sobre "Esqueça tudo o que você aprendeu sobre vampiros" não colou nessa série e eu seriamente pensei em largar o livro em algumas partes. Mas como eu sou viciada em leitura e abomino largar um livro pela metade exceto Calafrio que eu não tive saco pra ler - a história me decepcionou mais do que eu posso dizer -, mas eu ainda vou continuar a ler. Um dia., continuei lendo Vampiros em Dallas até o finalzinho. Também pode ter sido porque esse é o segundo livro da série e não o primeiro, mas, ainda assim, eu achei a Sookie chata demais e as frases que ela diz que deveriam ser cortes, são clichês demais na minha opinião, além dela ser muito sem graça, portanto eu não sei como o lindo, perfeito, gostoso, extremamente hot hot Eric fica caindo de amores por ela o tempo inteiro. Certo que não é "Oh Sookie, I love you soo much", mas pra um vampirão super sexy quanto ele gastar o tempo dele tentando levar uma sem graça como a Sookie pra cama é algo que eu não consigo entender. E o Bill? Eu vi no blog Sucker for Vampires as meninas chamando ele de "Beew" o que me levou a crer que a tradução do livro incluiu o nome de um dos protagonistas. Vai um aviso: editoras, não façam isso. Bill é tão sem expressão. Bill é nome que se dá para personagens secundários e não o mocinho. Acho que ele é o mocinho, embora eu preferisse um milhão de vezes que fosse o Eric. Tirando a Sookie. A mocinha poderia ser a Pam que é infinitamente mais interessante que a Sookie. Desculpe fãs, mas é o que eu penso. Eu não gosto de mocinhas que se colocam em situações perigosas por conta própria, por sua estupidez infinita, e depois tira o celular da bolsa e faz algo do tipo "Amor, você poderia vir me tirar das garras desses psicopatas fanáticos potencialmente assassinos?". Cara, isso me irrita. Tipo, é algo como nossas mães diziam: Subiu aí sozinho, então arrume um jeito de descer sozinho também.
Mas tudo bem, eu tenho que confessar que o livro não é de todo entediante. As partes em que o Eric está presente são as mais emocionantes e eu acho que se a série se tratasse mais dele, seria bem mais legal. Eu bem que queria saber o que rola nos bastidores do Fangtasia. Mas tudo bem, voltando ao verdadeiro ponto, em algumas partes eu gostei da Sookie, principalmente quando ela toma suas próprias decisões sem se basear no que o Bill cara, eu realmente detesto esse nome vai pensar ou no que o Bill vai fazer. Aliás, o tal do Bill podia ter uma personalidade mais marcante. Não gosto de livros que tem um mocinho em foco pra ficar com a mocinha, mas fazem um concorrente-quase-vilão-ou-vilão mais legal que o próprio mocinho. Os fãs tem que gostar do mocinho e não do vilãozinho. Eu me irrito quando isso acontece porque fico o tempo inteiro torcendo pra mocinha tomar tenência e escolher a ponta do triângulo amoroso ao invés do cara que é destinado à ela. É tipo criar um Jacob quando o futuro da Bella já está traçado para ficar com o Edward.
Além do mais, eu não gostei do jeito que a Charlaine Harris narra a história. É muito cheio de expressões batidas e personagens previsíveis. Tipo, todo mundo sabe que a Sookie morre de desejo pelo Eric, mas não se rende à ele por causa do Bill, como todo mundo sabe que ela sente ciúme do Bill, reprova algumas atitudes dele, mas não vai ficar brava com ele. Certo, eu sei que no decorrer da história, à medida que o leitor conhece os personagens, tudo vai ficando previsível, mas eu gosto de me surpreender com uma história. Estava meio claro que a Sookie ia ser convidada pro tal clubinho do sexo e ia ir (ignorando todo o senso e juízo que ela por ventura tivesse) e algo ruim iria acontecer.
E a coisa do sangue sintético eu apenas não consegui engolir. Ficou tipo "ATA". Vampiros tem que ser badboys ou então não rola. Sei lá. Minha opinião.
Embora todos os contras, a série parece ter uma boa possibilidade de evolução. Eu gostei do envolvimento de outros personagens mitológicos, como mutantes, lobisomens e mênades. Isso cria um universo mais amplo a ser explorado, além do conceito vampiresco que o livro aborda como foco principal. Acredito que a série de tv True Blood seja muito mais interessante que o livro. Amei o ator que interpreta o Eric e achei a atriz que a faz a Sookie meio feinha. Bom, a Sookie merece #má. Bom, pelo menos o livro que eu li.
Bem, é isso. Não me odeiem, é só a opinião de alguém cansada de ler sobre vamps bonzinhos e que querem interagir com a sociedade e se apaixonam perdidamente por uma humana. Aliás, o Bill não disse nenhuma vez que ama a Sookie nesse livro, embora ela tenha dito algumas vezes. Se eu fosse ela, abriria o olho. -q



PS: Além do mais, estou com o livro aqui na mão encarando-o há bons dez minutos e tentando entender a capa. Um prédio, certo, morcegos, saquei, mas o que diabos é esse negócio em cima do prédio? O prédio meio que parece um reflexo numa grande poça de água, mas não consigo entender churras. -qq

PPS: Aliás, o nome que a Sookie deu pro collie foi realmente Dean? Tipo, o nome do cara é Sam e, quando ele vira cachorro, é Dean, tipo, um disfarce. Mas cara, Sam/Dean? Eu ri.

Comments
One Response to “Resenha: Vampiros em Dallas, Série Sookie Stackhouse, por Charlaine Harris”
  1. EU AMO a série de TV. GENTEEE!! Eric É UMA COISA! #MorriMuitasVezes

    Ainda não tive tempo pra pegar nos livros. Também pudia, quando olho pra coleção da série Sokkie Stackhouse me dá uma dor no peito. É MUITO LIVRO! Por isso ainda prefiro ficar só com a série. *-*

    E, a Sokkie é chatinha mesmo! DD: Na série, e pelo visto, no livro também (A atriz que faz ela é a Vampira de X-Man '-'). O Bill é... O Bill. É até engraçado no 1º episódio da 1º temp. quando a Sokkie diz: "Você é o vampiro Bill?" [ou algo do tipo]. Eu lembrei daquelas coisas de faroeste! UHAUHAUHAHUAUHA ' É muito comum mesmo.

    A Pam é lésbica na série ( ou tem tendências, vai entender. -q) e ela não tem um grande destaque (pelo menos nas 2 primeiras temporadas. Ainda preciso assistir a 3º. =/ )


    Enfim, True Blood é bem legal. Um dia lerei os livros... um dia...

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