Resenha: Cabeça de Vento, Trilogia Airhead #1, por Meg Cabot ♥

É a beleza que importa...
...ninguém se importa com o interior.

Ser modelo não é fácil. Na verdade, é bem difícil. Ser modelo é interpretar. Você tem de agir como se realmente estivesse se divertindo quando a verdade é que cada pedacinho do seu corpo está doendo... Principalmente o coração.
Quero dizer, se você for eu.
Cabeça de Vento, pg 285, por Meg Cabot

Meg Cabot é totalmente diva. Sério. Ela consegue escrever um monte de livros com um monte de mocinhas espirituosas e, de algum modo, todas elas são extremamente únicas. Mas o que eu mais amo na escrita da Meg -olha só a intimidade amigo- é o jeitinho com o qual ela faz uma coisa aparentemente idiota fazer total sentido. Seja com um raio atingindo a cabeça de uma adolescente explosiva ou o cérebro de uma outra adolescente nerd ser transplantado para o corpo de uma supermodelo teen que a nerd em questão detestava.
Cabeça de Vento é o primeiro livro da trilogia que carrega o mesmo nome e que conta a história de Emerson Watts, uma garota que tecnicamente morreu (segundo a legislação de New York), quer dizer, seu corpo morreu, enquanto o corpo de Nikki apenas sofreu morte cerebral. E isso é horrível e tudo o mais, mas não é como se o tal dono das industrias Stark se importasse com isso, já que ele providenviou para que o rosto da Stark não fosse perdido.
As teorias extremamente feministas da Lulu me fizeram rir muito, principalmente suas opiniões sobre os homens e o quanto ela estava super de boa sabendo que sua melhor amiga estava ficando com o seu namorado pelas suas costas. Se fosse eu, né, vocês já sabem. Eu ia gritar muito mesmo. Com ambas as partes culpadas.
O livro é meio confuso nos seus primeiros capítulos, pelo menos para mim, que achei que seria um livro de literatura sobrenatural e não, bem, sobre transplante de corpo inteiro. Pensei que a Nikki ia estar por aí (mas quem disse que não está?), no corpo da Em, fazendo aloka com o Christopher. Mas acontece que não foi bem isso e acho até que ficou melhor assim. Sabe como é, menos confusão. É bem interessante ver como a Em tem que se acostumar com o novo corpo dela e com as reações variadas que a Nikki tem em determinadas situações (principalmente a coisa do refluxo, rs). Mas a história começa a ficar tocante mesmo quando o Christopher começa a aparecer (mais para o meio do livro). Ele não sabe que a Em na verdade está viva e no corpo da Nikki (a morta-viva sem cérebro, ehehe, trocadilho imbecil, juro que foi sem querer) e tentando desesperadamente fazer com que ele enxergue a Em dentro do corpo de sei lá quantos metros de gostosura.
A parte dos adesivos de dinossauro foi particularmente emocionante. Você entenderá porquê dinossauros me emocionaram quando ler o livro, fikdik.
E estou torcendo para ele ficar com a Em/Nikki ao invés do Gabriel Luna, desculps. Não que ele não seja legal, é sim, mas cara, quem está todo sofrendo e fofinho e romântico e suspirando porque perdeu o amor da vida dele é o Christopher. Além do mais, o Gabriel é apaixonado pela Nikki e não pela Em. O Christopher gostava da Em mesmo quando ela usava roupas largas e tinha espinhas.
E isso é muito fofo.
Enfim, Cabeça de Vento é perfeito e me fez ter vontade de ler o próximo livro da trilogia, é apaixonante e divertido como qualquer outro livro da Meg Cabot.

- (...) Lulu, a verdade é que todo homem heterossexual (...) que você encontrar vai se apaixonar loucamente por você. Ele talvez não admita, mas vai. Então, você tem de ser responsabilizar por isso e não encorajá-los. A não ser, é claro, que você queira que ele se apaixone por você. Porque é cruel brincar com os sentimentos dos outros desse jeito, porque não importa o que digam, os homens é que são o sexo frágil.
Cabeça de Vento, pg 299, por Meg Cabot


- Nikki - chamou ele.
Congelei. Eu não podia me virar, porque ele veria as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
- Hã? - respondi, olhando para a parede.
Sua voz continuou baixa.
- Ela era minha melhor amiga.
Cabeça de Vento, pg 316, por Meg Cabot

- OMG, eu quase chorei nessa parte. QUASE, tá? Não sou do tipo que chora fácil. Mas, sabe como é, estou nos meus dias mais emotivos.

PS: Eu gostei da arte da capa desse livro, a Nikki na frente e a Em atrás, é muito lindo.

Comments
2 Responses to “Resenha: Cabeça de Vento, Trilogia Airhead #1, por Meg Cabot ♥”
  1. Dαyαnє says:

    Oi Amanda, (:

    Agora me arrependi de não ter lido ainda O.o'

    Esse é um dos poucos livros da Meg que ainda não li. Acho que não esperei que seria muito bom, sei lá a sinopse não tinha me atraido.
    Mas, sério, como eu ainda posso subestimar a Meg?? - Nem eu me entendo. --'
    Ela consegue fazer qualquer história ser incrivel e como você disse, parecer perfeitamente possivel como o raio mesmo (saudade da Jess e do Rob agora *-* rs)

    Mas, sua resenha mudou completamente meu ponto de vista o/
    Ah, e eu também meio que pensei que elas iam "trocar de corpo" também =/ Mas talvez seja melhor assim: uma modelo super famosa provavelmente ia pirar no corpo de uma adolescente como a Em que você descreveu.

    Me deixou curiosa, principalmente a parte em que você falou dos adesivos de dinossauro; sou péssima em criar teorias então só lendo mesmo XP

    *sinto que vou me apaixonar pelo Christopher* =]

    ~> Beijusss...;*

  2. Unknown says:

    Vale muito a pena ler, Day. Eu tmb não li antes pelo mesmo motivo que vc e tmb fiquei nessa de 'dã, é a Meg Cabot'.
    O Christopher é um fofo, um dos personagens que eu mais amei <3

    PS: Os dinossauros que brilham no escuro são fofinhos #CRY

    Beeeeijos ;*

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