Particularmente, gostei bastante do desfecho da série em City of Glass, mas obviamente ficaram umas pontas soltas em relação ao Simon. Não acho que tenha ficado alguma coisa escurecida em relação ao Jace e a Clary, tendo em vista que tudo se resolveu (de um modo tenso, super quente, me deixando totalmente angustiada e ansiosa em algumas partes e, milagrosamente, consegui terminar os três primeiros livros sem nenhum dano permanente às minhas unhas roídas) para eles. Mas, em outros pontos, as coisas ficaram gritando uma continuação e isso até que foi legal. Não foi revoltante. Aqui dá até para ser feita uma comparação com Last Sacrifice, da Richelle (hm, intimidade). Eu esperava muito, mas MUITO mais de LS do que recebi. Foi vago demais e o final do Victor foi desesperado demais pro meu gosto. Foi como se a autora quisesse se livrar rápido do personagem, mas não soubesse como dar fim nele. Mas em City of Glass, não. As coisas explodiram, ficaram horrivelmente confusas, personagens morreram, mais segredos foram lançados na nossa cara e, no final, tudo se endireitou e fez sentido. E eu amei, total. O livro me seduziu do primeiro ao último e eu devorei todos eles sem intervalo de tempo entre as leituras. É por isso que eu fico indignada toda vez que leio comentários em blogs de pessoas que leram o primeiro livro, City of Bones, e dizem que largaram direto porque detestaram o lance da Clary e do Jace serem irmãos. Isso, se você quer saber, atiçou a minha curiosidade. Porque é oc asal principal. É lei: tem que ficar junto no final. Eu fiquei muito curiosa pra ver o desenrolar que a autora iria dar, o desfecho final, pois nada do que eu pensava fazia realmente sentido e coerência com a história. E acabou que o final nem passou pela minha humilde cabeça. Acho que tem a ver com a minha teimosia elevada. Ou com o brilhantismo enorme da Cassandra Clare.